quinta-feira, 15 de maio de 2014

Educadores decidem greve por tempo indeterminado a partir de 21 de maio

Educadores do Estado de Minas Gerais decidem greve 

por tempo indeterminado a partir de 21 de maio.

Em assembleia na tarde desta quinta-feira (15), os educadores das escolas estaduais decidiram entrar em greve por tempo indeterminado a partir do dia 21 de maio.  
O Sind-Ute fez também denúncia ao Ministério Publico Federal (MPF) para protocolar uma ação de improbidade administrativa conta os ex-governadores Antonio Anastasia e Aécio Neves, pois,  foram irresponsáveis ao implantar no Estado a Lei 100/07, que efetivou mais de 90 mil servidores sem concurso publico. Entretanto, em março, a lei foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Reivindicações
Os trabalhadores em educação lutam pelo pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, uma vez que aqui paga-se subsídio e não o Piso Nacional, e sequer os reajustes do Piso Salarial dos últimos anos foram aplicados em Minas Gerais. Outra demanda importante é o descongelamento da carreira que, desde novembro de 2011 está paralisada sem a valorização da formação do educador.
Por sua vez, a progressão que voltou a ser concedida após a luta da categoria em 2013, ainda não está sendo paga. Questões pedagógicas importantes também mobilizam a categoria e a comunidade escolar como o retorno dos professores das disciplinas de Educação Física e Ensino Religioso nos anos iniciais do Ensino Fundamental, autonomia das escolas, os problemas decorrentes com o Reinventando o Ensino Médio. Além disso, o direito de férias-prêmio foi suspenso no início de 2014.
O Sind-UTE/MG cobra, também, do governo do Estado, uma agenda de reuniões para discussão da situação dos efetivados, designados e concursados, afetados pela Lei Complementar 100/2007, bem como a questão do concurso público, a situação de quem está em ajustamento funcional e previdência, entre outras questões que permanecem pendentes de respostas.
A coordenadora-geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, entende que o movimento é uma estratégia de pressão para que o governo receba os representantes da categoria e abra, com urgência, as negociações. “O governo já informou que não haverá reajuste neste ano. A progressão na carreira, que conquistamos em 2013, não foi paga até agora e não há previsão de data. O governo corta os direitos e se omite nas justificativas. Exigimos respeito.”


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